Formiga / MG - segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Ganho de Peso e Obesidade: Compreendendo e Combatendo o Excesso

O ganho de peso e a obesidade são temas complexos e multifatoriais que afetam milhões de pessoas globalmente. Compreender como nosso corpo funciona e os fatores envolvidos é o primeiro passo crucial para uma vida mais saudável e para o controle eficaz do peso.

Nesta seção, o Dr. Ricardo Amim da Costa esclarece as principais dúvidas sobre o assunto, abordando desde os mecanismos básicos do ganho de peso até as estratégias de tratamento e o papel dos diferentes profissionais de saúde.


1. Como Ganhamos Peso?

O ganho de peso ocorre principalmente por três motivos distintos, que afetam a composição corporal:

1.1. Ganho de Gordura:

  • Acontece quando o balanço energético é positivo, ou seja, ingerimos mais calorias do que gastamos.
  • Esse excesso de calorias é armazenado como gordura – uma "poupança de energia" que o corpo pode usar em caso de necessidade.
  • Exemplo: Se você gasta 2000 calorias por dia e ingere 2300 calorias, as 300 calorias excedentes serão estocadas como gordura.

1.2. Ganho de Músculo:

  • Resultado da hipertrofia muscular através de exercícios físicos de força (anaeróbicos).
  • É um ganho de peso desejável, pois a massa muscular aumenta o metabolismo basal.

1.3. Ganho de Água Corporal:

  • Pode ser causado por diversos fatores que levam à retenção de líquidos, como:
    • Problemas renais ou cardíacos.
    • Hipertensão arterial.
    • Problemas de circulação sanguínea (varizes) ou linfática, entre outros.

2. Por Que Ganhamos Gordura (Engordamos)?

Historicamente, o ganho de gordura era uma proteção e defesa do organismo contra períodos de escassez alimentar. Nossos antepassados dependiam de reservas energéticas para sobreviver a períodos de fome. Graças a essa capacidade de estocar energia, a espécie humana conseguiu prosperar em ambientes desafiadores.


3. A Gordura Corporal é Benéfica?

Sim, a gordura é essencial para o nosso corpo. Além de ser uma fonte de energia estocada, ela atua como um isolante térmico e participa da produção de diversos hormônios e outras substâncias importantes.

No entanto, o excesso é prejudicial. Quando em grande quantidade, a gordura corporal (especialmente a gordura visceral) pode levar a:

  • Sobrecarga das articulações.
  • Doenças Metabólicas:
    • Diabetes.
    • Hipertensão arterial.
    • Aumento das gorduras sanguíneas (dislipidemias).
    • Gordura nos órgãos internos (fígado, intestino, coração).
  • Tumores e Câncer: (mama, útero, próstata, endométrio, entre outros).
  • Doenças Respiratórias: (asma, bronquite, apneia obstrutiva do sono).
  • Doenças do Aparelho Digestivo: (pedras na vesícula, refluxo gastroesofágico).
  • E muitas outras condições de saúde.

4. Qual a Quantidade Ideal de Gordura Corporal?

A quantidade ideal de gordura corporal varia com a idade e o gênero:

  • Mulheres adultas: entre 20% a 30% do peso corporal total.
  • Homens adultos: entre 10% a 20% do peso corporal total.

5. Como Saber se Estou com Excesso de Gordura Corporal?

A avaliação começa pela medida do peso corporal total e pode ser complementada por:

  • Adipômetro (plicômetro): Mede as dobras cutâneas em partes específicas do corpo para estimar o percentual de gordura.
  • Bioimpedanciometria: Uma técnica mais rápida que mede o percentual de gordura corporal através da condutividade bioelétrica, aproveitando a diferença entre a água e a gordura corporal.

6. Por que Algumas Pessoas Engordam Mais Facilmente?

A ciência ainda busca a definição completa de todos os fatores que levam ao acúmulo de gordura. No entanto, já sabemos que é um problema multifatorial, e a chave do tratamento está no controle desses fatores.


7. Quais Fatores Propiciam o Ganho de Peso?

É raro encontrar uma causa única para o ganho de peso; geralmente, a associação de fatores é a responsável:

  • Genético: Quem tem pais obesos tem 80% mais chances de ganhar peso.
  • Comportamental:A principal causa da obesidade atual. Relaciona-se a:
    • Alimentação inadequada (qualidade, quantidade, frequência de refeições).
    • Sedentarismo (gasto energético insuficiente).
  • Psicológico: Aumento da ansiedade levando à compulsão alimentar (comer exageradamente, com pressa, sem fome ou logo após se alimentar).
  • Medicamentoso:Alguns medicamentos podem predispor ao ganho de peso, como:
    • Corticoides.
    • Antialérgicos.
    • Anticoncepcionais injetáveis.
    • Antidepressivos.
    • Entre outros.
  • Doenças:Embora representem menos de 5% dos casos, algumas condições podem aumentar a propensão ao ganho de peso, como:
    • Hipotireoidismo.
    • Síndrome de Cushing.
    • Síndrome dos Ovários Policísticos.

8. O Que é Obesidade?

A obesidade é um termo médico que caracteriza o acúmulo excessivo de gordura corporal, resultando em aumento significativo do peso. É reconhecida hoje como uma doença (CID 10: E66), pois estudos estatísticos demonstram uma maior propensão a diversas doenças associadas a essa condição.


9. Como Sei se Estou Obeso?

O diagnóstico de obesidade é feito principalmente pelo Índice de Massa Corporal (IMC), que compara peso e altura (peso / altura² = kg/m²). O resultado divide a obesidade em graus, que indicam a gravidade e orientam o tratamento:

  • Grau 1 (Obesidade Leve): 30 a 34,9 kg/m²
  • Grau 2 (Obesidade Moderada): 35 a 39,9 kg/m²
  • Grau 3 (Obesidade Grave): Igual ou maior que 40 kg/m²

9.1. Existem Outros Parâmetros para Diagnosticar a Obesidade?

Sim. Além do IMC, utilizamos a medida da circunferência abdominal e o percentual de gordura corporal para corroborar o diagnóstico:

  • Circunferência Abdominal:A maior medida do abdome (entre a última costela torácica e a parte superior do osso do quadril). Considera-se obesidade quando a medida é:
    • Mulheres: Maior que 88 cm.
    • Homens: Maior que 102 cm.
  • Percentual de Gordura: Abordado anteriormente no item 4.

10. O Que é Sobrepeso?

Sobrepeso é a condição de um indivíduo adulto que apresenta um IMC acima de 25 até 30 kg/m². Não necessariamente indica uma doença mórbida, mas serve como um alerta de que o indivíduo pode progredir para a obesidade, com suas consequências.


11. Por que Tratar a Obesidade se Estou Bem de Saúde Agora?

A obesidade é considerada uma doença devido à sua capacidade de atrair outras comorbidades. A medicina bem aplicada é mais preventiva do que curativa. Se as estatísticas mostram um maior risco de doenças associadas à obesidade, é mais prudente tratar a obesidade agora do que, futuramente, lidar com outras doenças que, muitas vezes, não têm cura (como o diabetes).


12. No Que é Baseado o Tratamento da Obesidade?

O tratamento da obesidade é multifatorial e visa identificar e abordar todos os fatores que contribuem para a condição:

  • Comportamental: Incentivar a mudança de hábitos alimentares e combater o sedentarismo.
  • Emocional: Identificar e tratar a causa da ansiedade e compulsão alimentar, por vezes com o apoio de terapias.
  • Medicamentoso: Avaliar a necessidade real de medicamentos que possam causar ganho de peso e, se possível, buscar substituições mais adequadas.
  • Doenças: Diagnosticar e tratar doenças subjacentes que contribuem para o ganho de peso.

13. A Equipe Multiprofissional no Tratamento da Obesidade

O sucesso e a manutenção da perda de peso são mais duradouros quando há o envolvimento de uma equipe interdisciplinar e conectada.

13.1. Qual a Função do Endocrinologista?

O endocrinologista é o profissional central neste processo:

  • Diagnóstico Nosológico: Define se o paciente apresenta obesidade, sobrepeso, tendência a ganho de peso ou gordura localizada.
  • Identificação de Fatores: Identifica os fatores que favorecem o ganho de peso para planejar o tratamento.
  • Descarte de Causas Endócrinas: Afasta causas hormonais do ganho de peso e trata doenças já instaladas.
  • Prescrição Medicamentosa: É o profissional habilitado a prescrever medicações para auxiliar na perda de peso, quando necessário e indicado.
  • Encaminhamento para Equipe Multiprofissional:Orienta o paciente a buscar apoio de uma equipe composta por:
    • Nutricionista: Para correção de hábitos alimentares.
    • Educador Físico: Para orientação da prática de exercícios.
    • Psicólogo: Para abordar questões emocionais e comportamentais.

13.2. Qual a Função do Nutricionista ou Nutrólogo?

São os profissionais mais capacitados para corrigir maus hábitos alimentares. Sua função inclui:

  • Instruir sobre a forma correta de se alimentar.
  • Elaborar cardápios personalizados (considerando gostos, alergias, rotina, atividades, suplementos).
  • A correção de hábitos alimentares é fundamental tanto para o tratamento do excesso de peso quanto para a sua manutenção, além de prevenir diversas outras doenças.

13.3. Qual o Papel do Educador Físico?

Este profissional é de suma importância, atuando não só na orientação de exercícios corretos, mas também como grande incentivador. Fazer exercícios não é apenas sair andando; o educador físico tem a percepção de introduzir a atividade física de forma lenta e gradual, respeitando o perfil e as condições de cada um, especialmente em casos de excesso de peso que podem prejudicar articulações.

13.4. Qual o Papel do Psicólogo nos Pacientes com Excesso de Peso?

O psicólogo atua na identificação e tratamento das causas da ansiedade excessiva e da compulsão alimentar, utilizando terapias diversas (cognitivo-comportamental, hipnose, etc.). É importante ressaltar que a medicação pode aliviar os sintomas, mas o psicólogo busca tratar a causa fundamental do problema.


14. O Papel dos Medicamentos no Tratamento para Perda de Peso

Muitos pacientes depositam todas as esperanças na medicação, mas é crucial entender que ela é apenas um adjuvante, não o tratamento fundamental. Os medicamentos anti-obesidade devem ser usados criteriosamente, considerando:

  • A real necessidade do uso.
  • Efeitos colaterais potenciais.
  • Interação com outros medicamentos em uso.
  • Risco de afetar outras doenças já instaladas.
  • Sintomas específicos do paciente (fome excessiva, ansiedade, compulsão).

15. Por que Algumas Pessoas Voltam a Ganhar Mais Peso?

O reganho de peso após tratamentos anti-obesidade é comum e pode ocorrer por diversos fatores:

  • Dependência Exclusiva do Medicamento: Depositar toda a esperança no medicamento, sem corrigir os fatores que desencadearam a situação.
  • Dietas Mirabolantes ("Dietas da Moda"): Podem levar à perda acentuada de massa magra (músculos), desacelerando o metabolismo e dificultando a manutenção do peso perdido. Isso culmina no temido "efeito sanfona", onde o paciente volta a engordar, muitas vezes com mais gordura e menos músculo, tornando futuras tentativas de perda de peso mais difíceis.
  • Não Finalizar o Tratamento na Fase de Manutenção: Após atingir a meta de perda de peso, a fase de manutenção é crucial. Muitos pacientes abandonam o acompanhamento, mas é neste momento que se retira a medicação gradualmente, ajusta-se a dieta para o gasto calórico real e reforça-se a importância de hábitos saudáveis duradouros.

16. O Que é Metabolismo?

Metabolismo é um termo médico que sintetiza todas as reações químicas que ocorrem no corpo e que gastam energia.


17. Por que Algumas Pessoas Têm Mais Facilidade para Engordar? (Fatores Metabólicos)

A facilidade para engordar está ligada ao metabolismo corporal de cada pessoa e às influências que ele sofre de acordo com:

  • Genética.
  • Biotipo: Quanto maior a massa de músculos ou massa magra, maior o metabolismo.
  • Peso: Quanto maior o peso, maior o metabolismo.
  • Idade: Quanto maior a idade, menor o metabolismo (tendência natural de declínio).
  • Sexo: O metabolismo masculino é geralmente maior que o feminino.
  • Tipo de Atividade Profissional: Trabalhos braçais gastam mais energia que os trabalhos pensativos.
  • Presença de Doenças: Hipotireoidismo, por exemplo, diminui o metabolismo.
  • Obesidade na Infância: Quem foi obeso na infância tem maior tendência a ser um adulto obeso, pois as células de gordura (adipócitos) são formadas principalmente na infância e permanecem no corpo, prontas para estocar gordura novamente.

18. Instruções Alimentares Básicas para Perda de Peso:

  • Coma pouco, mas sempre: Evitar longos períodos sem se alimentar previne a desaceleração do metabolismo e a fome excessiva (produção de grelina), além de controlar a insulina.
  • Evite carboidratos refinados e de fácil absorção (açúcares, quitandas): Eles se transformam rapidamente em glicose, estimulando alta produção de insulina, que estoca o excesso de glicose como gordura.
  • Combine carboidratos com fibras e/ou proteínas: Essas substâncias retardam a absorção da glicose, resultando em menor produção de insulina.
  • Coma menos no período noturno, especialmente carboidratos: À noite, nossas células estão mais em repouso, gastando menos energia, o que favorece o armazenamento de energia no tecido adiposo.
  • Não faça da dieta uma punição: Permita-se comer o que gosta ocasionalmente, sem abusos.
  • Evite dietas muito rigorosas: Perdas de peso muito rápidas podem levar à perda de massa muscular e desaceleração metabólica, dificultando a manutenção do peso.
  • Inclua "dia livre" na dieta: Para "confundir" o organismo e evitar que o metabolismo se adapte a uma baixa ingestão calórica contínua. Cuidado para não abusar.
  • Coma para obter saúde, não apenas para emagrecer: As mudanças nos hábitos alimentares devem ser permanentes, não temporárias.
  • Beba bastante água (2 a 3 litros/dia): A água é essencial para o metabolismo e ajuda a eliminar impurezas. Às vezes, a "fome" é, na verdade, sede.
  • Preste atenção ao comer: Mastigue bem, descanse os talheres. Evite comer distraidamente (TV, computador) para não consumir mais do que o necessário.
  • Saia da mesa com um pouco de "fome": O pico da saciedade cerebral ocorre cerca de 20 minutos após o início da refeição.

19. Atividade Física Ideal para Perda de Peso:

Para quem nunca se exercitou, o ideal é começar, seja qual for a atividade. Inicie de forma lenta e gradual, de acordo com seu preparo. Evite excessos no início para não causar lesões. Aumente o ritmo e a intensidade progressivamente.

  • Exemplo da Caminhada: Comece 3 a 4 vezes por semana, 30 minutos/dia, em local plano. Acelere o passo à medida que se condiciona. Aumente o tempo para 40-60 minutos e a frequência para 4-6 vezes por semana. Quando condicionado, introduza trotes e subidas.
  • Variedade: Não mantenha o mesmo ritmo e tipo de exercício por muito tempo, pois o organismo se habitua. Mude a rotina a cada 3 meses.
  • Escolha algo que goste: Natação, dança, tênis, academia, bicicleta, etc.
  • Exercitar é Fundamental: Além da perda de peso e manutenção, os exercícios fortalecem ossos, melhoram o condicionamento respiratório, a circulação, a memória, diminuem estresse e ansiedade, e melhoram a socialização.

19.1. Quais Exercícios Ajudam Mais: Aeróbicos ou Anaeróbicos?

O ideal é a combinação dos dois:

  • Fase Inicial: Maior foco em atividades aeróbicas (caminhada, corrida, ciclismo, natação, dança), pois promovem maior queima de gordura.
  • Atividades Anaeróbicas: Essenciais para ganho de força e hipertrofia muscular. O aumento da massa magra acelera o metabolismo, facilitando a manutenção do peso perdido.
  • Progressão: À medida que o peso se aproxima do ideal, a proporção ideal é 50% aeróbico e 50% anaeróbico. O profissional de educação física saberá ajustar essa progressão corretamente.

19.2. Sugestão para Quem Carente de Tempo:

A falta de tempo não deve ser uma desculpa! Existem diversos programas de exercícios físicos para iniciantes que podem ser praticados em casa, em curto espaço de tempo (entre 10 a 20 minutos por dia). Há vários aplicativos disponíveis para isso (como BTFIT, Seven Workout, entre outros). Vamos começar?!


20. Cirurgia Bariátrica: Uma Opção para Casos Específicos

20.1. O Que é a Cirurgia Bariátrica?

Também conhecida como gastroplastia ou cirurgia de redução do estômago, é um procedimento que visa reduzir o peso de pessoas com IMC muito elevado.

20.2. Para Quem Está Indicada a Cirurgia Bariátrica?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cirurgia bariátrica é indicada para:

  • Pacientes com IMC acima de 35 kg/m² que apresentam complicações relacionadas ao excesso de peso (diabetes, hipertensão, apneia do sono, dislipidemias, problemas articulares, etc.).
  • Pacientes com IMC maior que 40 kg/m², que não obtiveram sucesso na perda de peso com outros tratamentos clínicos bem conduzidos.

20.3. Quais os Tipos de Cirurgia Bariátrica?

Existem três tipos básicos, geralmente realizados por videolaparoscopia:

  • Cirurgias Restritivas: Diminuem apenas o tamanho do estômago, limitando a ingestão de alimentos (ex: Banda Gástrica Ajustável, Gastroplastia Vertical – "Sleeve").
  • Cirurgias Mistas: Reduzem o estômago e desviam o trânsito intestinal, diminuindo tanto a ingestão quanto a absorção de alimentos. Podem ser predominantemente restritivas (derivação gástrica com ou sem anel, como o Bypass Gástrico) ou predominantemente disabsortivas (derivações bilio-pancreáticas).

20.4. Quais as Possíveis Complicações da Cirurgia Bariátrica?

Além das complicações inerentes a qualquer cirurgia (sangramentos, infecções), a bariátrica pode trazer complicações a longo prazo:

  • Deficiências nutricionais: Anemias (ferro, B12, ácido fólico), desnutrição.
  • Diarréias.
  • Síndrome de Dumping: Sudorese, taquicardia, mal-estar após ingestão de certos alimentos.
  • Hipoglicemias.
  • Maior tendência a desenvolver osteoporose (devido à deficiência de cálcio e Vit. D).
  • Distúrbios psicológicos: Troca de compulsões (alimentar por álcool, cigarro, jogos, etc.).

20.5. Considerações do Dr. Ricardo Amim da Costa sobre a Cirurgia Bariátrica

A cirurgia bariátrica é uma modalidade de tratamento altamente eficaz para auxiliar pessoas com obesidade em graus avançados e com dificuldades na perda de peso convencional. Quando bem indicada e acompanhada por uma equipe multidisciplinar, pode melhorar significativamente a qualidade de vida e resolver comorbidades associadas ao excesso de peso.

No entanto, é fundamental alertar que, infelizmente, a cirurgia bariátrica tem sido banalizada quanto aos seus riscos e procurada por quem busca a "via mais rápida", sem tentar o tratamento clínico de forma empenhada.

Minha experiência mostra que, após 5 a 6 anos, muitos pacientes apresentam reganho de peso se não compreenderem que a obesidade, na maioria dos casos, é resultado de abusos cometidos no passado. Para um tratamento duradouro, é essencial uma mudança profunda e íntima em nosso ser, reformulando a forma de pensar e agir, especialmente em relação à educação alimentar e à prática regular de atividades físicas. O sucesso está na transformação de hábitos e mentalidade.

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